segunda-feira, 6 de outubro de 2014

'Esperava ganhar no primeiro turno', diz Henrique Alves, do PMDB


Logo após o anúncio oficial do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) de que a disputa ao governo do Rio Grande do Norte vai para o segundo turno, o candidato Henrique Eduardo Alves afirmou que tem pressa para recomeçar a campanha. Alves teve 47,34% dos votos válidos a vai disputar o segundo turno com Robinson Faria (PSD) que teve 42,04%. Em entrevista coletiva ele afirmou que a votação dos partidos políticas surpreendeu.
“Nós esperávamos que os partidos pequenos fizessem em torno de 6% e nossa avaliação era de vencermos no primeiro turno. Mas os votos dos indecisos que as pesquisas mostravam até os últimos dias penderam para o nome de Robério e isso fez a diferença em não termos chegado à vitória no primeiro turno”, afirmou. O Professor Robério Paulino (PSOL ) teve 8,74% dos votos válidos, o que representa 129.571 votos.
Alves ressaltou que a diferença da votação para o segundo colocado foi de mais de 75 mil votos e agradeceu os votos e a confiança dos potiguares. "Preciso agradecer aos norteriograndense por essa votação expressiva, por muito pouco não chegamos à vitória no primeiro turno. Agora é arrumar o time para o segundo tempo que é o segundo turno", disse.
Henrique Eduardo Alves nasceu no Rio de Janeiro, tem 65 anos e é formado em Direito. Tem 43 anos de vida parlamentar e 11 mandatos seguidos de deputado federal representando o Rio Grande do Norte, sempre pelo mesmo partido, o PMDB. Foi eleito pela primeira vez em 1970, depois de o pai dele, o ex-governador do Rio Grande do Norte Aluízio Alves, ter sido cassado no regime militar. Foi eleito presidente da Câmara dos Deputados para o biênio 2013-2014. Essa é a primeira vez que Henrique Eduardo Alves assume um cargo no Executivo. Em 1988 e 1992 se candidatou à Prefeitura de Natal, mas perdeu nos dois pleitos.
Henrique Eduardo Alves atribuiu à derrota da candidata ao Senada Vilma de Faria (PSB) à derrocada da presidenciável Marina Silva (PSB) nas urnas. Vilma teve 43,22% dos votos válidos e perdeu para Fátima Bezerra (PT) que teve 54,85%.
“Eu acho que é uma certa lógica política. Vilma vinha muito bem com Eduardo Campos (PSB) como candidato à presidência da República porque eu acredito que ela se influenciava dessa campanha nacional. Com a tragédia que houve eu acho que Marina manteve a posição de Vilma aqui no estado muito consolidada. Mas com a derrocada de Marina - quem poderia imaginar há dias que Marina não iria nem para o segundo turno? - , e o crescimento de Dilma aqui no estado beneficiou a candidata do PT”, afirmou.
Fonte: G1 RN

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