Quarto ano seguido de seca e uma perspectiva de mais um consecutivo de estiagem sem trégua no semiárido potiguar. Enquanto obras estruturantes não ficam prontas, o governo vai adotar medidas já quase tão antigas quanto o fenômeno climático para amenizar a escassez de água para o consumo humano: distribuição de cisternas, perfuração de poços e carros-pipa. Soma-se a isso uma crise financeira e ajustes do governo Federal, de onde Estado poderia conquistar mais recursos. Em entrevista à TRIBUNA DO NORTE o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Mairton França, falou também sobre a delicada gestão da água que vem da Paraíba pelo rio Açu/Piranhas.
Na entrevista o repórter perguntou: Quais as obras de infraestrutura que podem dar resposta mais rápida?
A adutora de Parelhas até Carnaúba dos Dantas, que o ministro da Integração Nacional acenou com o apoio de R$ 1,07 milhão. Nós temos o sistema adutor do Alto Oeste, que é bem maior, mais de 200 km, 200 mil pessoas atendidas em 26 cidades. Esse pretendemos concluir em seis meses a partir do momento que o repasse financeiro chegar. São R$ 9 milhões no total.
E como está a situação da seca no Seridó?
Está sendo feita a ampliação da captação de água de Armando Ribeiro Gonçalves para atender a adutora de Serra de Santana. Aí a gente pode criar um ponto de captação em Florânia para carros-pipa atenderem Acari, Currais Novos e toda a região. A adutora de engate rápido que vem de Armando Ribeiro Gonçalves e vai até Acari e vai servir Currais Novos também está sendo feita pelo Dnocs [Departamento Nacional de Obras Contra Seca]. O recurso do Dnocs também depende desses R$ 200 milhões.
Fonte: Tribuna do Norte
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