Entra para o segundo dia o protesto dos moradores do Distrito de Barra de Santana, em Jucurutu e de proprietários de terras que serão atingidas pela construção da Barragem de Oiticicas. Para garantir a permanência dos moradores no canteiro de obras, local da manifestação, a própria comida vem sendo feita de forma improvisada no meio da multidão.
A obra foi paralisada nesta segunda-feira (12). É a segunda vez que a construção da barragem é suspensa por protesto realizado pela comunidade. A exemplo da primeira, a principal reivindicação é pela agilidade no pagamento das indenizações, e a construção do novo Distrito Barra de Santana no local escolhido pela comunidade, que é o Alto do Paiol. Desta vez, a população ameaça só acabar com o protesto se o Governo do Estado pagar
, no mínimo 30% das indenizações, e realizar imediatamente a terraplanagem do Alto do Paiol.
, no mínimo 30% das indenizações, e realizar imediatamente a terraplanagem do Alto do Paiol.
A Igreja Católica do Rio Grande do Norte se manifestou oficialmente sobre a paralisação feita por moradores, nas obras de construção da Barragem de Oiticicas. É a segunda vez que uma mobilização popular consegue suspender as obras. Em entrevista à Inter TV Cabugi, o arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, pediu sensibilidade do Governo do Estado com relação ao pleito da população.
“As últimas negociações estão ancoradas nos compromissos assumidos no dia 08 de janeiro. Mas terminou o prazo pedido de 90 dias para iniciar o reassentamento da comunidade Barra de Santana. Mesmo com a burocracia, quando se pensa em prioridade as coisas caminham e nós não podemos deixar essa população à mercê dessa realidade tão precária. São situações muito graves e pedimos a sensibilidade das autoridades envolvidas”, disse Dom Jaime.
Fonte: Blog do Marcos Dantas
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