Pela primeira vez na história as seleções que fizeram a final da última Copa do Mundo se enfrentaram na primeira fase da seguinte. E na revanche quem se deu bem foi a Holanda, que se vingou da derrota em 2010 ao fazer 5 a 1 e humilhar a Espanha, que só não levou mais por causa de seu goleiro.
Os espanhóis foram obrigados pela Fifa a entrar com um terceiro uniforme. Como a Holanda jogaria de azul, a entidade que controla o futebol não aceitava as camisas vermelha e preta da Espanha, por dizer que não “haveria contraste de claro e escuro”. Assim, a Fúria teve que vestir branco, cor que consideravam amaldiçoada pelas eliminações nas copas de 1994 e 1998.
No início a Espanha não deu bola para a superstição. Logo aos sete minutos Casillas fez boa defesa cara a cara com Robben. Com seu famoso jogo de paciência e toque de bola, a Fúria abriu o placar aos 26, com Xabi Alonso, que cobrou pênalti sofrido pelo brasileiro naturalizado Diego Costa.
Após o gol sofrido, a Holanda partiu em busca do prejuízo e conseguiu empatar ainda na primeira etapa. Blind fez belo lançamento e o capitão Van Persie tocou de cabeça para encobrir o goleiro espanhol.
A Laranja Mecânica voltou com tudo na segunda etapa e não deu chance para os atuais campeões do mundo colocaram seu jogo em prática. Aos sete minutos veio a virada. Robben recebeu na área, dominou bonito e cortou a zaga para bater no meio do gol.
O 2 a1 parece que abateu a Espanha e deu ainda mais ânimo para a Holanda se vingar da final de 2010. Aos 14 minutos Van Persie mandou a bola no travessão. Era o começo do que estava para vir. Cinco minutos depois De Vrij aumentou. O capitão da Laranja Mecânica cobrou falta fechada, Casilla saiu mal e o zagueiro completou para as redes.
Aos 21 a Espanha diminuiu, mas a arbitragem assinalou impedimento do atacante David Silva. Van Persie aproveitou e tornou em goleada cinco minutos depois. Casillas tentou sair jogando e o holandês foi mais esperto, roubou a bola e tocou para o gol livre.
A Holanda ainda queria mais e fechou a goleada com mais um gol de Robben, que recebeu lançamento no meio e correu, driblou o goleiro e tocou para as redes.
Além da revanche, a Holanda impediu que Casillas se tornasse o goleiro com mais tempo ser vazado em Copas. O espanhol ultrapassaria os 517 minutos do italiano Zenga, caso ficasse até so 39 da segunda etapa sem levar gol. A maldição da camisa branca parece que assombrou a Espanha mais uma vez e agora os atuais campeões do mundo terão que correr muito atrás do prejuízo dessa primeira rodada para se classificar à segunda fase, que terminou a partida ouvindo os gritos de "Olé" da torcida presente na Fonte Nova, em Salvador.
Fonte: No Minuto
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