O ex-jogador da seleção brasileira, Marinho Chagas, morreu neste domingo (1º) aos 62 anos, em João Pessoa. Ele foi internado na tarde de ontem em um hospital da capital paraibana após passar mal em um evento para colecionadores de figurinhas da Copa do Mundo.
Levado rapidamente para o pronto socorro, ele foi diagnosticado com hemorragia digestiva e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com Eduardo Machado, secretário de Esportes de Natal, o velório do ex-jogador acontecerá no estádio Frasqueirão e o sepultamento no cemitério Morada da Paz, em Emaús.
Marinho Chagas nasceu em 8 de fevereiro de 1952. Defendeu a Seleção Brasileira entre 1973 e 1974, tendo feito quatro gols. Chegou a ser treinador no Alecrim F. C e comentarista de futebol na TV Bandeirantes, em Natal.
Marinho Chagas ficou conhecido entre os companheiros do Botafogo como a “Bruxa”, onde jogou de 1972 a 1976, depois de ter iniciado a carreira no Riachuelo, onde jogou de 1967 a 1968. Daí foi para o ABC, onde ficou dois anos e ganhou o título de 1970, o primeiro do tetracampeonato do alvinegro.
Do ABC, foi trocado por dois jogadores do Náutico, de onde saiu em 1972 para o Botafogo, clube pelo qual virou ídolo e foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.
Marinho Chagas foi dono de um chute potente e preciso, que lhe valeu o apelido de “patada atômica” dado por Valdir Amaral, narrador de futebol da Rádio Globo. Também foi chamado de “canhão do Nordeste”.
Marinho ganhou três vezes a “Bola de Prata”, o maior troféu da imprensa esportiva concedido pela revista “Placar”, da editora Abril, em 1972, 1973 e 1981.
Neste ano, Marinho foi homenageado com uma estátua de sete metros elaborada pelo artista plástico Guaraci Gabriel. O monumento está instalado na Praça da Árvore, em Mirassol, desde 24 de abril.
O corpo do ex-jogador Marinho Chagas, será velado no início da tarde Estádio Maria Lamas Farache, o ‘Frasqueirão’, pertencente ao ABC, clube que o projetou para o futebol brasileiro.
O sepultamento deverá ocorrer amanhã no Cemitério Morada da Paz, em Emaús.
A decisão foi tomada nesta manhã entre a família do ex-lateral e a diretoria do ABC. O corpo de Marinho seguirá primeiramente para o Morada da Paz, na Rua São José, onde será preparado para o velório no estádio.
O empresário Laércio Nóbrega, amigo do jogador informou que todas as providências para um funeral de honra estão sendo tomadas. “Vamos disponibilizar toda a estrutura com que há de melhor para este grande mito que se foi’, garantiu.
Fonte: Tribuna do Norte
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