O ex-prefeito da cidade de Nazarezinho, no Sertão paraibano, Francisco Gilson Mendes Luiz, foi preso no início da manhã desta sexta-feira (11). Ele foi condenado por crimes de responsabilidade por desvio de recursos públicos e o mandado foi cumprido por policiais civis da cidade de Sousa.
Francisco Mendes foi prefeito de Nazarezinho entre os anos de 2005 e 2008. O mandado foi expedido pela 8º Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba, localizada em Souza, no dia 26 de janeiro de 2015. O ex-prefeito, que acumula processos por improbidade administrativa e já foi condenado a cinco anos e 10 meses de prisão em regime semi-aberto, foi detido na casa onde morava.
O advogado dele, Fabrício Abrantes, afirmou que a prisão é ilegal e decorre de um erro judiciário. Segundo a ele, a defesa do ex-prefeito entrou com um recurso e o juiz responsável pelo caso suspendeu o mandado no dia 3 de fevereiro, no entanto o pedido de prisão não foi retirado do Banco Nacional de Mandados do Conselho Nacional de Justiça.
Fabrício Abrantes explicou ainda que o caso só será julgado no Tribunal Regional Federal no próximo dia 19 de março e a defesa vai ingressar com uma ação indenizatória por danos morais contra a União e o Estado da Paraíba. Até as 7h25, o ex-prefeito de Nazarezinho continuava detido na delegacia de Sousa.
Foi liberado horas depois de ser preso o ex-prefeito da cidade de Nazarezinho, no Sertão paraibano, Francisco Gilson Mendes Luiz. A prisão aconteceu no início da manhã desta sexta-feira (11). A defesa conseguiu provar que o mandado havia sido suspenso pela Justiça. A informação foi confirmada pelo delegado da Polícia Civil Carlos Seabra. O ex-prefeito de Nazarezinho foi liberado por volta das 9h30.
De acordo com o delegado, a equipe de agentes prendeu o ex-prefeito porque o mandado ainda estava no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça. "Nós verificamos e o mandado de prisão estava no ar, por isso o cumprimos. Quando chegamos a casa do ex-prefeito, ele afirmou que o mandado havia sido suspenso, mas mesmo assim continuamos com a operação. Na delegacia, foi certificado que o mandado tinha sido suspenso e foi feita a liberação", explicou Carlos Seabra.
Fonte: G1 PB
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