Em 20 horas, choveu o equivalente ao esperado para todo o mês de maio em municípios da Zona da Mata e do Agreste de Pernambuco, entre o sábado (27) e o domingo (28), segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). Em Ribeirão, na Mata Sul, as precipitações deixaram um rastro de enchentes e deslizamentos, que obrigaram mais de mil famílias a deixar as casas onde moravam e se abrigar em cinco escolas da cidade, que abriram as portas para servir de morada de quem ficou sem teto.
De acordo com a Defesa Civil de Ribeirão, esta foi a maior chuva registrada no município, desde 1982. Quase 300 milímetros de chuva foram registrados pela Apac. Um dos maiores distritos da cidade, Aripibu, a cerca de nove quilômetros do centro, fica localizado às margens do Rio Ribeirão, que corta quase toda a cidade.
As instabilidades oceânicas, os ventos úmidos e a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) vão provocar mais chuvas no Rio Grande do Norte nos próximos dias. De acordo com o meteorologista Gilmar Bristot, da Gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), as precipitações devem ocorrer com intensidade maior nas regiões Leste e Agreste até a quinta-feira dia 1º de junho.
Fonte: G1 PE/RN
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