Homens da Força Nacional e do Batalhão de Choque da Polícia Militar (BPChoque) chegaram no início da tarde desta quarta-feira (18) à Penitenciária de Alcaçuz, maior complexo prisional do Rio Grande do Norte, e ao Presídio Rogério Coutinho Madruga, localizados na cidade de Nísia Floresta, na região metropolitana de Natal. O objetivo da ação é evitar novos motins nas duas unidades e retomar o controle de Alcaçuz que, desde a primeira rebelião na última quarta-feira, o estado não tem acesso.
Nos últimos sete dias, 14 das 33 unidades prisionais do estado e um centro de internação para menores infratores tiveram motins ou rebeliões. A crise no sistema prisional do estado levou à exoneração do secretário estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc), Zaidem Heronildes da Silva Filho, e o governo decretou situação de calamidade no sistema prisional. Segundo o Ministério Público, a população carcerária no Rio Grande do Norte é de aproximadamente 7.650 pessoas, mas o Estado tem cerca de 4 mil vagas.
Na manhã desta quarta, detentos voltaram a se amotinar. Segundo a direção do Rogério Coutinho, presos do pavilhão 5 utilizaram suas próprias camas para destruir as paredes das celas no pavilhão 5. Em Alcaçuz, ainda de acordo com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc), a estrutura interna está completamente destruída.
Cinco porta-vozes do movimento responsável por motins em 14 das 33 unidades prisionais potiguares durante uma negociação na tarde desta quarta-feira (18) com representantes da Justiça, Ministério Público e Comissão de Direitos Humanos, garantiram que estava encerrada a onda de rebeliões no sistema prisional do Rio Grande do Norte. O encontro aconteceu na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, a maior unidade prisional do estado.
Fonte: G1 RN
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