segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

MST desinterdita trechos e libera tráfego nas BRs 304 e 406 no RN





Membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) obstruíram trecho da BRs 304 e 406 na manhã desta segunda-feira (15) entre Ceará-Mirim e Natal. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, os dois sentidos da rodovia foram bloqueados. 
Na BR-304, o trecho interditado fica no Km 285, nas proximidades do restaurante Coisas da Roça, em Macaíba, cidade da Grande Natal. Segundo a PRF, a rodovia foi liberada por volta das 8h45. Pouco tempo depois, no Km 282, a pista voltou a ser bloqueada por cerca de 100 manifestantes. 
Já na BR-406, são dois os trechos bloqueados: no Km 100, em João Câmara, e no Km 163, na comunidade de Maçaranduba, em Ceará-Mirim, que também faz parte da região Metropolitana da capital potiguar. "Aqui em Ceará-Mirim estão passando normalmente ambulância, alguns profissionais (médicos) e outras situações que tenham urgência e emergência", informou o agente J. Neto, da PRF. 
Os três trechos das BRs 304 (Macaíba) e 406 (João Câmara e Ceará-Mirim) obstruídos no início da manhã desta segunda-feira (15) por membros do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Rio Grande do Norte estão liberados e o tráfego de veículos já flui normalmente, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
"Todos os pontos de rodovias federais que se encontravam interditados pelo MST foram totalmente liberados a partir da 12h55. Trânsito fluindo normalmente", comunicou Roberto Cabral, do núcleo de comunicação da PRF.
Ainda segundo Cabral, o MST obstruiu as rodovias cobrando a suspensão de uma liminar que estabeleceu a reintegração de posse do prédio da Emparn em Caicó, na região Seridó do estado. O prédio, que em dezembro do ano passado havia sido invadido por manifestantes, foi desocupado a mando da Justiça. As famílias deixaram a sede do órgão de forma amigável e não houve resistência.
A ocupação da sede da Emparn em Caicó durou 10 dias. Neste período, o MST cobrou reuniões com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Secretaria Estadual de Agricultura para tratar sobre reforma agrária.
Fonte: G1 RN

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