terça-feira, 26 de agosto de 2014

Correio Braziliense faz matéria com empresário potiguar descrito como “Imperador da carne de sol”


Natural de Caicó, município no sertão do Rio Grande do Norte, Rubinho, como é conhecido, veio para Brasília terminar os estudos básicos e “se aventurar” com o irmão mais velho há 44 anos e acabou se tornando dono de uma das casas de comida nordestina mais tradicionais do Distrito Federal. O Xique Xique leva o mesmo nome que um cactus da caatinga e está presente na 708 Norte e na 107 Sul, onde a especialidade é a carne de sol, com porção farta e regada à manteiga do sertão. A empreitada de Rubem Pereira de Lucena, 63 anos, teve início com outro negócio. “Eu comecei com um mercadinho na Asa Sul, a Mercearia Natal. Estava com oito unidades quando fechamos. A entrada de supermercados grandes tornou a situação difícil para os pequenos”, lembra. A falência, porém, trouxe aprendizado para empreender novamente.
Trabalhar na parte administrativa da Sadia durante um ano e meio foi outra experiência válida. “Aprendi muito sobre qualidade”, lembra. Em 1979, surgiu a vontade de abrir um restaurante. “Como sou nordestino, tive a ideia de montar essa carne de sol e, graças a Deus, está dando certo até hoje. A receita da carne não é só da minha família, é da minha cidade mesmo.” A primeira unidade foi a da Asa Norte — que, em 2009, mudou de bloco, mas continuou na mesma quadra. A casa na Asa Sul foi aberta um ano depois. “No local, ficava o Augusto Restaurante, que estava em dificuldades. Conversei com os proprietários e eles propuseram a venda. Aproveitei pratos do cardápio deles, como frango e filé”, conta.
“No começo foi muito difícil por falta de capital, por dificuldade de comprar mercadorias e de contratar pessoal. Trouxemos funcionários de Caicó para trabalhar aqui. As duas casas não começaram dando nem lucro nem prejuízo: os custos, pelo menos, empatavam com os ganhos.” O crescimento não demorou a vir. “Não tínhamos concorrência, mas quando o Xique Xique começou a ter um movimento bom, surgiram 21 casas de carne de sol concorrentes. Fomos superando todas, e hoje sobraram umas duas ou três”.
Com informações do Correio Braziliense Matéria enviada por César Virgílio

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