quinta-feira, 21 de agosto de 2014

"Não sei se o PT estará, mas nós estaremos no segundo turno", declarou Aécio Neves



Em visita a Natal, o senador Aécio Neves (PSDB), candidato a presidente da República, afirmou, em entrevista coletiva, que fará mais pelas famílias de baixa renda do que o governo do PT fez nos últimos anos. “O que se faz hoje com a população de baixa renda deste País é muito pouco comparado ao que nosso governo vai fazer”.
O presidenciável informou o que motivou investir no Nordeste em sua campanha informou que a prioridade na área é trabalhar com as áreas críticas. “O nordeste sempre será prioridade, não só na minha campanha como também no meu governo. Durante meu governo em Minas Gerais, priorizei a área mais crítica como o Vale do Jequitinhonha, investimos três vezes mais per capita, portanto essa região será prioritária. E a pretensão é trabalhar com esses locais com mais problemas”.
Ao ser questionado sobre a disputa com Marina, que segundo pesquisas recentes tem sido uma forte concorrente na disputa, Aécio se mostrou confiante. “Eu estou tranquilo quanto a isso [Marina]. Nossa proposta é antagônica ao governo que está aí, pretendemos substituir o perverso aparelhamento da máquina pública para quem produz no Brasil. Queremos políticas sociais que não se contentem apenas com a administração da pobreza como vemos no atual governo, queremos superação. O nosso adversário é o PT e nós vamos estar no segundo turno, não sei se o PT estará, mas nós estaremos.”
Sobre os planos futuros do partido, o candidato à presidência destacou o lançamento de um novo programa para as regiões mais deficientes. “No próximo sábado (23) estaremos lançando em Salvador o programa que estou chamando de Nordeste Forte. Para investir em empregabilidade, em tecnologia em sofisticação. Não tenho dúvida que nos teremos o melhor programa para essas regiões”.
O candidato também reafirmou o compromisso em manter programas sociais adotados pelo atual governo que são bem vistas pelo partido. “O bolsa família vai continuar no nosso governo, ele terá outras etapas, pois, nós não compreendemos a pobreza na vertente da privação da renda, como na privação de saneamento básico e privação de oportunidades. Também estamos lançando o programa Família brasileira vai dentro do Cadastro Único dividir em cinco níveis de carência todos que recebem o bolsa família e eles também receberão outros serviços básicos. Vamos tratar as carências de forma transversal”.
Sobre a visão que se tem do PMDB como um partido elitista, o candidato foi taxativo em declarar que isso não é uma realidade. “O PMDB não é um partido de elite. Não haveria o governo do presidente Lula se não fossem as políticas implantadas pelo PMDB anteriormente. Vocês se devem se lembrar que o programa inicial do PT era chamado fome zero, como não deu certo, ele unificou todos os programas e isso foi muito positivo”.
E ainda. “Ninguém pode se achar dono de um projeto, ou de um programa só porque o ampliou. Você aprimora as boas medidas e aquilo que não for útil deve ser descartado, para resgatar a confiança no Brasil”, completou o candidato.
Aécio Neves (PSDB) lamentou o falecimento do companheiro Eduardo Campos (PSB) e contou como foi a reação dos correligionários aos receber a notícia. “Foi um dia imensamente triste, ficamos meia hora sentados no avião sem acreditar. Eu o conhecia há muito tempo, desde a campanha do meu avô [Tancredo Neves] que eu acompanhava. Meu lamento é grande, ele se foi, mas, os ideais, exemplos e a vontade do candidato ficam.”
Para o presidenciável o atual governo não tem inspirado confiança nos investidores. “O governo atual perdeu a credibilidade a quem deveria estar investindo no Brasil. Só há uma forma de reverter essa situação mudando o governo”, informou Aécio. Por fim, Aécio deixou uma mensagem de otimismo ao povo.“Temos fé no futuro, confiança na capacidade fazendo o país crescer”, concluiu.
Fonte: No Minuto

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