terça-feira, 17 de março de 2015

O comunicador da Rádio 93 FM Marcos Ribeiro, se sente desprestigiado por parte das autoridades carnaubenses


O comunicador da Rádio 93 FM de Carnaúba dos Dantas-RN Marcos Ribeiro, faz um desabafo no seu Facebook dizendo o seguinte:
Hoje em dia me sinto jogado no buraco negro do esquecimento. Já faz uns 07 anos que contribui pela cultura de Carnaúba dos Dantas. Desde que comecei com o Grupo de Teatro Sertão Vivo, onde tenho muito a agradecer ao próprio que revelou meus talentos ocultos através de oficinas teatrais e vivência com grandes artistas do teatro de rua.
Agradeço muito à Dedé Carnaúba, Jairo Dantas, Vágner Cortêz, Marcelly, Fabinho, José Jailton, Pâmala, Paloma, Acácia, Japona, Júnior Santos e a Zeca Pantaleão que na época foi quem implantou o teatro de rua em nossa cidade.
Foi através do teatro onde me abriu várias portas, inclusive da comunicação e o trabalho no Peti. Hoje em dia vivo esquecido no buraco negro da cultura de Carnaúba dos Dantas. Não sou mais convidado para eventos culturais, se sou convidado é para tapar buraco. Acho que mereço um pouco de respeito pelo que já fiz pela cultura de Carnaúba dos Dantas.
Tenho que está toda hora me oferecendo para participar dos eventos, isso eu não faço. Eu já realizei projetos e agradeço alguns empresários que sempre me ajudaram a implantar o Dia da Criança, plantando arte e colhendo talentos. Já criei um grupo de teatro com algumas crianças e adolecentes do Peti, na época tinha 05 crianças onde fizemos 50 apresentações nos Bairros e eventos de nossa cidade. Graças a Deus descobrimos 02 poetas e 03 palhaços. Eles hoje graças a Deus estão estudando e pensando no futuro. Tenho o meu jeito de ensinar, mas nenhum que eu ensinei, graças a Deus estão envolvidos com coisas erradas.
Hoje eu Marcos Ribeiro não vejo ninguém lembrando das coisas boas que eu fiz pela cultura. Por isso é que não tenho mais vontade de me vestir de palhaço ou de outros personagens para tentar levantar a cultura de Carnaúba dos Dantas, porque não me sinto um artista por falta de incentivo de algumas pessoas que eu achava que iam defender a nossa cultura.
Tentei fazer nessa festa de São José, uma exposição com umas poesias de minha autoria, mas infelismente não encontrei quem me ajudasse na impressão das folhas. Consegui o apoio do meu amigo Araidson Simões que me deu as 700 folhas que eu precisava. Agradeço também a Telma e a Lourdes que foram as digitadoras, mas a impressão não consegui, porque só ouvia desculpas. Por esse motivo é que me sinto envergonhado e não me considero mais um cara da cultura, que na minha opinião a nossa cultura morreu.
Matéria escrita por Marcos Ribeiro

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